sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Amarante


AMARANTE
Tudo indica que Amarante deve a sua origem aos povos primitivos que demandaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça com exactidão o nome dos seus fundadores. Dá-se como certo, porém, que a urbe ganhou importância e visibilidade com a chegada de S. Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde – Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e JerusalémEm tempos não muito longínquos, o concelho de Amarante pertencia administrativamente à província do Minho, fazendo fronteira com os concelhos de Celorico de Basto, Gestaço, Gouveia e Santa Cruz de Riba Tâmega (O). Com as reformas administrativas liberais do séc. XIX desapareceram os municípios de Gouveia, Gestaço e Santa Cruz de Ribatâmega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias. Desde então o concelho estende-se por uma área de 301,5 quilómetros quadrados, a que correspondem, hoje, 40 freguesias, 18 ao longo da margem direita do rio Tâmega e 22 da margem esquerda, ocupando uma posição de destaque na região do Douro - Tâmega.Tem uma população de 59 638 habitantes e uma densidade populacional de 197,8 habitantes por quilómetro quadrado. Rico em termos paisagísticos, para o que contribuem decisivamente as serras do Marão e Aboboreira e o rio Tâmega, o concelho de Amarante reúne também um conjunto notável de edifícios e monumentosNo Centro Histórico da cidade merecem referência a Ponte, o Convento e Igreja de S. Gonçalo, as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, a Casa da Cerca e o Solar dos Magalhães. Fora da urbe, o destaque vai para os Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, o Mosteiro de Travanca e para o românico das igrejas de Mancelos, Jazente, Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar.As festas grandes em Amarante, em honra de S. Gonçalo, acontecem no primeiro fim de semana de Junho. O feriado municipal tem lugar a 8 de Julho. No concelho, na área do artesanato, o destaque para o barro negro de Gondar, a cestaria, as rendas e os bordados, as mantas e as meias de lã.
É também rica na gastronomia, são exemplos o cabrito no forno, as tripas á moda do Porto, cosido á portuguesa, o arroz de cabidela, bacalhau com pimentos, os rojões á minhota. Tudo isto acompanhado com o famoso néctar da uva que no que os vinhos verdes concerne não há melhor no mundo.
Para a sobre mesa nada mais simples que os mundialmente conhecidos, Papos de Anjo, As Lerias, As Brisas, Os Foguetes, Os fios de Ovos, entre outros, tudo isto no âmbito da doçaria conventual. Como diria Teixeira de Pascoais, Visitem

Rodrigo Oliveira
15-11-2007


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